segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Harper’s Island: O Mistério da Ilha


Um grupo de amigos e familiares passam uma semana na Ilha de Harper, para o casamento de Henry Dunn e Trish Wellington. Onde sete anos antes, um serial killer, chamado John Wakefield matou seis pessoas.

            Abby Mills, perdeu a mãe entre os que foram mortos pelo Wakefield. Pouco depois de os convidados estarem bem acomodados no hotel da ilha, estranhas coisas começam a acontecer. Pessoas começam a desaparecer.

            A série conta com apenas uma temporada e é composta por 13 episódios que nos prende com muito suspense e mistério.

            O pai de Abby, o xerife Charlie Mills, diz ter matado o suposto John Wakefield. Mas ao longo da trama algumas evidências começam a surgir e leva os personagens a crer que ele pode ter matado a pessoa errada. Ou que talvez haja um possível seguidor do Wakefield.

            Abby nunca se esqueceu dos motivos que a fizeram ir embora da ilha e com isso a trágica imagem das mortes permanecem vivas em sua memória. Quando retornou a ilha para o casamento de seus amigos, as lembranças retornaram com mais força.

            Tudo com uma boa história; o casamento, despedida de solteiro, um pouco de farra, romance, drama. A série conta com um pouco de tudo, não é apenas morte, sangue para todos os lados, tripas e um desfecho qualquer. Tudo foi bem elaborado e nos prende do início ao fim.


            Direção: A série conta com um time diretores de séries muito conhecidas; Scott Peters (O Exterminador do Futuro – Crônicas de Sarah Connor), Guy Norman, (Fastlande – Vivendo no Limite), James Whitmore Jr. (Quantico), Jon Turteltaub (A Última Viagem a Vegas), Rick Bota (Hellraiser 8 – O Mundo do Inferno), Sanford Bookstaver (Bones), Seith Mann (The Walkind Dead), Steve Boyum (Sobrenatural), Steve Gomer (Everwood – Uma Segunda Chance), Craig Baxley (Kingdom Hospital, Rose Red – A Casa Adormecida). 

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Resenha: Depois de Você – Jojo Moyes


Louisa Clark, ganhou de Will alguns conselhos para que seguisse com a vida e a aproveitasse. Antes de sua morte, Will, preparou uma carta para que ela a recebesse logo depois que ele partisse. Louisa recebeu uma quantia de dinheiro para que desse alguns passos em sua vida.

            Louisa, fez algumas viagens, alugou apartamento, comprou um apartamento, mas após algum tempo em suas aventuras sentiu que aquilo que estava fazendo, não a completava. Sentia-se como se fosse outra pessoa, que não era a Lou que todos conheciam e amavam.

            Comprou um apartamento e arrumou um emprego em um pequeno bar no aeroporto. Não era o emprego dos sonhos, mas era onde trabalhava e ganhava para se sustentar. Em uma bela noite após sair do serviço, foi para casa beber vinho. Subiu no alto do prédio onde residia e ficou andando na beirada, alguém apareceu ali e ela se assustou e caiu do prédio.

            “Enfim, da próxima vez que você quiser aulas de voo, podemos ir para a pista de aviação, pode ser? Pular e bater os braços obviamente não está funcionando para você.”

            Quem aparecera naquela noite era nada menos que a filha de seu ex-companheiro, Will Traynor. A informação é um choque, caros leitores, mas ao longo do livro tudo é explicado como aconteceu e como não ficamos sabendo de Lily.

            Os pais de Louisa também passam por um período de mudanças. Lou entra para um grupo de luto chamado “Seguindo em Frente”, onde ouve histórias de pessoas que também sofreram perdas e ainda não se recuperaram.

            Sam, o enfermeiro que socorre Louisa após a queda do prédio, começa a se encontrar com ela, tornam-se amigos. A Lily, é uma pessoa completamente oposta à Louisa; ela tem apenas 16 anos, bebe, fuma, da festas, é expulsa de casas, expulsa das escolas que entra, enfim, tem um comportamento totalmente estranho, comparado ao de Louisa.

            Lou abrigou a garota após saber ser filha de Will, e após saber que ela foi expulsa de casa e que não tinha para onde ir. Muita coisa acontece com Lily, muita coisa errada.
           
“Os adolescentes são apavorantes. ”

            
            O livro é a continuação de Como eu era Antes de Você, da Jojo Moyes, muitos leitores ficaram com um certo receio de a autora estragar o clima neste segundo livro. Mas o que ela fez foi mostrar que a vida precisa continuar. Mesmo como seus pequenos problemas, Louisa encara a vida com sorrisos e um pouco de sofrimento. Ela ajuda quem precisa, tenta se ajudar, causa confusões, corre riscos, enfim no livro tem de tudo. E no fim o que vemos é que as coisas podem sempre dar certo. De uma maneira ou de outra. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Resenha: Me Chama de Bruna


A série é baseada no filme Bruna Surfistinha que teve como protagonista a atriz Debora Secco, e também no livro “O Doce Veneno do Escorpião: o Diário de uma Garota de Programa”; ambos contam a história da garota de programa que fez inúmeros programas para ganhar a vida. A série explora mais a fundo a prostituição que no filme dirigido por Marcus Baldini não conta.
                A série começa contando a vida de Raquel Pacheco (Maria Bopp), desde quando ela saiu de casa e foi a procura de um serviço e deu “de cara” com o prostíbulo da Stella, (Carla Ribas), onde ficou hospedada e fazia seus programas. Por ser nova na área encantou e conquistou muitos clientes.
                Ao longo da trama conhecemos Mônica, (Luciana Paes), Jéssica, (Nash Laila), e Gisele (Marina Provenzzano), que trabalham para Stella. Nós, como telespectadores, somos apresentados a uma série de problemas que nos faz refletir o que a série quer dizer. Do filhinho debaixo da asa da mãe e que apronta até o momento em que os clientes batem nas garotas. Há nudez frontal à vontade das atrizes, principalmente da Bruna.

                Com direção de Marcus Baldini e Roberto Berliner, a série foi exibida na Fox. Até o momento só há 1 temporada e conta com 8 episódios. A trilha sonora de abertura fica por conta de Simone Mazzer com a música “Dei um Beijo na Boca do Medo”.  

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Resenha: Cell (Celular)


Celular, é um filme baseado no livro de mesmo nome escrito por Stephen King. O longa conta um apocalipse celular. As pessoas estão em um dia absolutamente normal dentro de um grande aeroporto, filas imensas e como distração mexem no celular, outras trabalham, outras comunicam-se com suas famílias e de repente começam a espumar pela boca, caem no chão e como um surto de raiva começam a correr por todos os lados se batendo nas paredes, atacando outras pessoas e emitindo um som estranho.
            É assim que Cell começa. Clay é um pai divorciado que fica desesperado quando se vê diante de um enorme desafio que é atravessar o Estado para chegar em seu filho e salvar sua vida destes “zumbis”. No meio do caminho ele conhece Tom McCourt e Alice Maxwell que juntos seguem para um bar chamado Kashwak=No-Fo. No bar são acolhidos por algumas pessoas. Mas ao longo dos avanços que fazendo viajando de uma cidade para outra, os zumbis estão ficando cada vez mais avançados deixando de precisar de torres de celular para se manterem “ativos”.
            Quando Clay chega onde era a casa de sua ex-mulher não há ninguém. Apenas uma mensagem na geladeira escrita com imãs dizendo que foram para Kashwak. Após ter feito novos amigos em uma floresta, Clay informa a Tom, Denise e ao garoto que agora os acompanha que irá sozinho para Kashwak. Tom diz ser perigoso, mas sem dar ouvidos, Clay segue seu caminho e vai para Kashwak com um caminhão de sorvetes com os freezers recheados de C4.

            O roteiro do filme foi escrito por Adam Alleca e Stephen King, a direção do longa é de Tod Williams, (diretor de Atividade Paranormal 2). 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Resenha: O Zen e a Arte da Escrita – Ray Bradbury


Ray Bradbury nos conta nesse livro um pouco de sua vida e sua obra. Confundindo, em alguns momentos, o leitor dizendo A sendo C e não B. O livro é como um ensaio sobre ser escritor com dicas de quando ele escreveu alguns de seus contos e romances. Três palavras segundo ele e segundo a arte zen-budista:

A primeira é TRABALHO, a segunda RELAXAMENTO, e por fim NÃO PENSE! Segundo o autor, não importa a ordem. O que importa é escrever, sendo o trabalho a primeira tarefa. Desde que exerça esse trabalho com amor e por prazer.

Bradbury também fala a respeito dos erros de muitos escritores desejarem dinheiro e fama antes mesmo de ter produzido algo. No livro “Sobre a Escrita”, Stephen King fala sobre a imitação de seus autores favoritos, Bradbury diz o mesmo e que a imitação é necessária para a preparação do autor, porém há um limite entre a imitação natural e a imitação excedente que impede o autor de se tornar realmente criativo.

“Não devemos desprezar o trabalho nem as quarenta e cinco das cinquenta e duas histórias em seu primeiro ano como fracasso. O fracasso é desistir. Você está em meio a um processo dinâmico. Nada fracassa, então; tudo continua. O trabalho foi feito. Se bom, você aprendeu com ele; se ruim, você aprendeu ainda mais”. – PG 142.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Resenha: Novembro de 63 – Stephen King


Jake Epping é um professor de inglês numa universidade, ele após receber uma carta de um de seus alunos do supletivo fica muito comovido. Sem ter família para convidar para assistir à sua formatura, Harry Dunning, convida Jake para o evento. Após a celebração, os dois vão juntos para um pequeno food-truck chamado Gordoburguer de Al templeton.

É no pequeno restaurante de Al que tudo começa. Uma toca que leva para o ano de 1958, onde Jake tenta “construir” uma nova vida. Pouco antes de descer as escadas que dão para uma nova época, Jake recebe uma pasta com documentos de uma nova pessoa. Cartão de crédito, dinheiro, e outras coisas. A partir do momento em que descesse ele deixaria de ser Jake Epping e se tornaria George Amberson.

George Amberson vivera por 5 anos no passado. Até se encontrar “cara a cara” com o atirador que queria assassinar o presidente John F. Kennedy. Lá Amberson fez amigos, arranjou uma namorada, conquistou um carro, deu aulas, abriu portas para alunos que desejavam fazer teatro, e muitas outras coisas.
“Assustar os outros é um serviço sujo que alguém tem de fazer”

Há muitas tragédias. Há tantas reviravoltas. E há, também, muitas coisas que nos emocionam e nos provocam aquela agulhada na mente para pensarmos sobre algumas coisas – atitudes, principalmente, ou como nossa vida é tão longa e tão curta. Uma outra coisa interessante foi o King falar a respeito da teoria do efeito borboleta – aquela coisa toda sobre o bater das asas de uma borboleta.

“[...] o passado é obstinado. Ele não quer mudar”.

Em muitas partes do livro Amberson fala a respeito disso, principalmente seu medo de estar frente a frente com o tal assassino e quando for matar ele algo dar errado e tudo mudar.

O livro possui um design de capa muito atraente. A estória é envolvente e você se sente como estivesse na mesma época do personagem. O livro possui 727 páginas, um calhamaço, porém a leitura dele flui de uma maneira que nos prende até chegarmos ao final dele e ainda ficarmos questionando algumas coisas. Há, pelo início do livro, uma frase que pode caracterizar bem o que é a leitura de Novembro de 63: “Podemos ser seduzidos por uma boa história mesmo nos momentos menos oportunos”. 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Resenha – A Noite Devorou o Mundo – Pit Agarmen


Antoine Verney é um escritor de romances água com açúcar, convidado por sua amiga para fazer uma pequena celebração junto aos outros 72 amigos dela em seu apartamento. Entre conversas aleatórias e uma certa falta de vontade de continuar tentando conversar com as pessoas da festa, ele fica sozinho num canto do apartamento: e fica bêbado.

Na manhã, quando ele acorda, nota algo diferente. Um vermelho que antes ali não existia, e quando se dá conta de que todos ali dentro foram devorados por alguma coisa, o álcool da noite passada saí de dentro dele e ele vomita ali mesmo no chão da sala. Há sangue espalhado por todo lugar, e logo ele se dá conta do que aconteceu: o mundo foi devorado, todos agora são zumbis!

Uma das primeiras coisas que ele faz – além de vomitar – é começar a limpar o apartamento. Ele junta tudo o que tem de que pode ser útil, ele se organiza e prepara as coisas que precisa. Encontra armas, água e roupas.

O autor fez um bom trabalho em mesclar os pensamentos do protagonista com ideias para o leitor refletir.

“Uma pessoa é muito nobre e cheia de ética quando está num lugar seguro”.

Verney, fica um pouco metódico. Sente a necessidade manter contato com outras pessoas, mas que pessoas, se só há zumbis à sua volta. Ele dá nome a dois zumbis: Richard e Catia. Ele os conduz como personagens numa estória de ficção; (ou seria talvez um romance e eles estão brigados por algo simples e que bastaria conversa?).

“Somos fantasmas irreais de nossa realidade”.

O autor conta um pouco do que é a dificuldade de ser um escritor:

“Para sobreviver, precisa-se de imaginação. Esta imaginação não é própria dos artistas, penso até que a maior parte deles é desprovida dela. Há uma imaginação de trabalhos manuais e de empregados; em cada profissão, há esses seres à parte que não se contentam com reproduzir, senão que se apropriam do real, inventam, desvelam. Muitos autores têm medo da imaginação, pois é uma fonte de mudanças, é uma força propriamente política. Consequentemente, seus livros são secos e frios, mantêm o status quo. O ódio à imaginação tem um preço: não ser capaz de imaginar o horror insuspeito é contribuir para a catástrofe final. Um artista é alguém que vê a guerra antes de ela se manifestar aos olhos de todos e que sobrevive”. – PG. 126.

Verney encontra uma outra pessoa, o caos de Paris, onde o mundo é engolido agora é compartilhado com outra pessoa – Sara, é o nome dela. Juntos como uma dupla dinâmica, Antoine e Sara exploram os prédios em busca de sobreviventes e de meios de continuarem sobrevivendo.

“Nosso inimigo é uma maior confiança no conhecimento que temos de nosso verdadeiro inimigo. Há que esperar surpresas”.