segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Resenha: Novembro de 63 – Stephen King


Jake Epping é um professor de inglês numa universidade, ele após receber uma carta de um de seus alunos do supletivo fica muito comovido. Sem ter família para convidar para assistir à sua formatura, Harry Dunning, convida Jake para o evento. Após a celebração, os dois vão juntos para um pequeno food-truck chamado Gordoburguer de Al templeton.

É no pequeno restaurante de Al que tudo começa. Uma toca que leva para o ano de 1958, onde Jake tenta “construir” uma nova vida. Pouco antes de descer as escadas que dão para uma nova época, Jake recebe uma pasta com documentos de uma nova pessoa. Cartão de crédito, dinheiro, e outras coisas. A partir do momento em que descesse ele deixaria de ser Jake Epping e se tornaria George Amberson.

George Amberson vivera por 5 anos no passado. Até se encontrar “cara a cara” com o atirador que queria assassinar o presidente John F. Kennedy. Lá Amberson fez amigos, arranjou uma namorada, conquistou um carro, deu aulas, abriu portas para alunos que desejavam fazer teatro, e muitas outras coisas.
“Assustar os outros é um serviço sujo que alguém tem de fazer”

Há muitas tragédias. Há tantas reviravoltas. E há, também, muitas coisas que nos emocionam e nos provocam aquela agulhada na mente para pensarmos sobre algumas coisas – atitudes, principalmente, ou como nossa vida é tão longa e tão curta. Uma outra coisa interessante foi o King falar a respeito da teoria do efeito borboleta – aquela coisa toda sobre o bater das asas de uma borboleta.

“[...] o passado é obstinado. Ele não quer mudar”.

Em muitas partes do livro Amberson fala a respeito disso, principalmente seu medo de estar frente a frente com o tal assassino e quando for matar ele algo dar errado e tudo mudar.

O livro possui um design de capa muito atraente. A estória é envolvente e você se sente como estivesse na mesma época do personagem. O livro possui 727 páginas, um calhamaço, porém a leitura dele flui de uma maneira que nos prende até chegarmos ao final dele e ainda ficarmos questionando algumas coisas. Há, pelo início do livro, uma frase que pode caracterizar bem o que é a leitura de Novembro de 63: “Podemos ser seduzidos por uma boa história mesmo nos momentos menos oportunos”. 

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