segunda-feira, 11 de maio de 2015

[Resenha] Manel Loureiro - O Último Passageiro


Loureiro começa nos apresentando a história do velho navio Pass of Ballaster de Tom McBride no ano de 1939, que está em alto mar e encontra o grande navio Valkirie à deriva.  Onde três de seus tripulantes entram num bote e vão em direção ao misterioso navio nazista. Durante a busca por informações que explicasse as causas daquele navio à deriva no meio do nada, os tripulantes vão caminhando até as entranhas do Valkirie quando O’Leary encontrou um bebê de poucos meses no chão sozinho.

O livro me fez lembrar o filme Poseidon de Wolfgang Petersen e em alguns momentos até o filme Fenômenos Paranormais 2 de John Poliquin, quando Manel Loureiro começa a falar que “aquela coisa deslizava simultaneamente pelo chão e pelas paredes, mesmo que isso fosse impossível.” Neste momento temos uma oportunidade de imaginar algo semelhante ao Hulk preenchendo todos os espaços do navio Valkirie.

Pouco depois somos apresentados à Kate Kilroy, que é jornalista no London New Herald. Kilroy perdeu o marido num acidente de carro e ainda estava tentando se recuperar do baque quando a diretora do London New Herald lhe encarregou de investigasse a vida de Isaac Feldman – um poderoso que estava gastando toda sua grana num navio, o Valkirie.
Ao longo do livro somos apresentados há alguns fatos interessantes e curiosos, como vozes femininas pelo navio, o vislumbre entre passado e presente, a “coisa negra” citada anteriormente, sexo com fantasma, enfim, uma gama de situações que somadas ao todo do livro nos prendem até o fim quando há o desfecho do que aconteceu e que ali estava acontecendo.


“Primeiro viu umas longas pernas bem torneadas. Depois, uma calcinha e uma camiseta manchada de sangue que cobria um torso. E, por último, cabelos louros colados em volta do rosto cheio de hematomas da sérvia, que olhava para a porta com expressão confusa.”

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