Sinopse: Em Notas
de um velho safado, a América tem uma cara de 50 anos, corpo de 18 e desfila de
calcinha rosa claro e salto alto na madrugada corrosiva de Los Angeles. A
América é um sapatão furioso com uma garra metálica no lugar da mão esquerda e
não quer saber de transar com o Velho Safado. A América é uma deusa milionária
com a qual ele se casa e da qual amargamente se separa. A América é uma
prostituta, 150 quilos, um metro e meio de altura, que peida, uiva e destroça a
cama quando goza. A América é também estudantes e revolucionários proferindo
discursos inflamados em parques ensolarados de São Francisco no final da década
de 60. A América é Neal Cassady dirigindo alucinadamente pelas ruas de Los
Angeles, pouco tempo antes de morrer de overdose sobre os trilhos de uma
ferrovia mexicana. A América é Jack Kerouac e Bukowski poetando na Veneza
californiana.
Notas de um velho safado forma um conjunto de histórias excepcionais saídas de uma vida violenta e depravada, horrível e santa. Não podemos lê-lo e seguir sendo os mesmos.
Esse livro do Velho Buk eu levei certa temporada
a mais pra terminar a leitura dele devido estar me empenhando na escrita de um
conto – mas é papo pra outro momento. Mas o livro possui diversos contos
esparramados por todo o livro, alguns muito bons outros muito melhores, mas
todos com o mesmo grande estilo do Bukowski.
Em alguns momentos, por já ter lido alguns outros
dele (Mulheres, Misto-Quente, Factótum, O Capitão Saiu para o Almoço e osMarinheiros Tomaram Conta do Navio e um pequeno trecho de Pulp), tive alguns “devaju’s”
durante a leitura de alguns contos, já que parte deles ou algo verossimilhante
é encontrada noutros livros. Mas é uma obra muito boa.
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