
O exercício de função jurídica seja ela de advogado, procurador de justiça, promotor, desembargador..., não é fácil, são muitos anos de estudo e dedicação a profissão, uma coisa que todo advogado deve manter é sigilo absoluto sobre seus casos e seus respectivos clientes. Ceder, por menor que seja informação sobre seu (s) cliente (s) fere o Código de Ética e Disciplina do Advogado em seus artigos 25, 26 e 27 que diz claramente;
Art. 25 – O sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se o seu respeito, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da causa.
Art. 26 – O advogado deve guardar sigilo, mesmo em depoimento judicial, sobre o que saiba em razão de seu oficio, cabendo-lhe recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou tenha sido advogado, mesmo que autorizado ou solicitado pelo constituinte.
Art. 27 – As confidências feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas aos limites da necessidade da defesa, desde que autorizado aquele pelo constituinte.
Parágrafo único - Presumem-se confidenciais as comunicações epistolares entre advogado e cliente as quais não podem ser reveladas a terceiros.
De acordo com os três artigos acima citados, não pode ceder informações a terceiros, pelo mínimo que seja além de ferir e denegrir seu cliente fere o seu código de ética como um profissional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário