Acordar,
pegar uma xícara de café – de preferência bem cheia – sentar em frente ao
computador e passar horas a fio escrevendo. As vezes aquele jazz/blues/rock
ligado bem alto, aí você pensa: ‘qualquer dia desses meus tímpanos irão
explodir igual às cenas de grandes filmes’. Mas entre esse pensamento e a
música, você está metralhando os dedos contra as teclas digitando algo, seja
uma novela, um romance, um conto ou um poema...
Lidar com “brancos” no meio de
uma ideia, ou a palavra estar na ponta da língua e não sair é algo tão chato
quanto bater o dedinho do pé na porta, ou na ponta da cama. Mas somos
escritores, temos que ler muito, escrever muito e procurar a cada dia
desenvolver mais o nosso potencial. Enfrentar por horas a tela em branco e nada
vindo. Correr no meio da noite para escrever, ou escrever pelo celular, riscar
todo tipo de papel. Sentar para ler um livro e devora-lo, e dele conseguir
extrair a essência de algo que você escreverá. Olhar cansado, as costas
latejando de dor, a mente funcionando como um motor de carro, e o desejo incansável
de continuar escrevendo.
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