Sobrevivente
conta sobre a vida de Tender Branson, um anti-herói programado e quase solitário. Tendo
a companhia de seu pequeno peixe 641, e também das ligações dos desesperados
buscando alguma ajuda. Ele conta como tudo em sua vida é minimamente
manipulado. Tudo é cronometrado. Ele trabalha na casa de uma família de
ricaços, onde tem que lhes ensinar como devem comer determinados tipos de
comida. Seus patrões deixam uma lista com horários que as tarefas devem ser
executadas para que não fique perdendo tempo, ou fazendo coisas desnecessárias,
mas mesmo assim ele não se importa.
Chuck
Palahniuk nos leva para um passeio de avião sequestrado onde é explicado como o
caos foi instaurado, e como tudo chegou ao ponto em questão. A forma ácida como
Palahniuk escreve chama a atenção, mas não da mesma forma como em Clube da Luta. Uma coisa curiosa neste
livro é a numeração das páginas e capítulos; eles são escritos em forma
decrescente, (o que achei uma ideia muito bacana).
“Ninguém
deseja apenas o anatomicamente correto. As pessoas querem o aprimoramento
anatômico. O cirurgicamente aumentado. O novo e melhorado. Implantado com
silicone. Injetado com colágeno”. – Pag. 169
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