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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Resenha: Sobrevivente - Chuck Palahniuk


Sobrevivente conta sobre a vida de Tender Branson, um anti-herói programado e quase solitário. Tendo a companhia de seu pequeno peixe 641, e também das ligações dos desesperados buscando alguma ajuda. Ele conta como tudo em sua vida é minimamente manipulado. Tudo é cronometrado. Ele trabalha na casa de uma família de ricaços, onde tem que lhes ensinar como devem comer determinados tipos de comida. Seus patrões deixam uma lista com horários que as tarefas devem ser executadas para que não fique perdendo tempo, ou fazendo coisas desnecessárias, mas mesmo assim ele não se importa.

Chuck Palahniuk nos leva para um passeio de avião sequestrado onde é explicado como o caos foi instaurado, e como tudo chegou ao ponto em questão. A forma ácida como Palahniuk escreve chama a atenção, mas não da mesma forma como em Clube da Luta. Uma coisa curiosa neste livro é a numeração das páginas e capítulos; eles são escritos em forma decrescente, (o que achei uma ideia muito bacana).

“Ninguém deseja apenas o anatomicamente correto. As pessoas querem o aprimoramento anatômico. O cirurgicamente aumentado. O novo e melhorado. Implantado com silicone. Injetado com colágeno”. – Pag. 169


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

[Resenha] Clube da Luta

  A primeira regra do clube da luta é que você não fala sobre o clube da luta.
A segunda regra do clube da luta é que você não fala sobre o clube da luta.
A terceira regra do clube da luta, quando alguém diz “pare” ou ficar desacordado, mesmo que fingindo, a luta acaba.
Dois homens por luta, uma luta de cada vez, nada de sapatos ou camisas e as lutas duram o quanto tiverem que durar.
E a sétima regra é que se for sua primeira noite no clube da luta você tem que lutar.

Clube da Luta (1999) on IMDb


Tyler Durden é como nos tempos de escola o cara descolado, legal, divertido que todos querem ter como amigo para se sentir legal junto com o descolado – ou ao menos ter a sensação de ser também descolado. Ou o cara marrento e briguento, ou numas palavras mais diretas é o ego que flameja perigo.

- Sabe, a camisinha é o sapatinho de cristal da nossa geração. Você a coloca quando encontra um estranho. Você dança a noite toda e depois joga fora. A camisinha, quero dizer não o estranho.

O Clube da Luta é uma forma de você se libertar dos seus medos, e de suas obrigações. Um lugar onde você se encontra. Alguns trechos que fazem parte do livro como do filme, mas que também usarei como ideias para este texto, pois achei interessante e de certo modo concordo, você não é o seu nome, você não é o seu emprego, você não é o carro que você se mata de trabalhar para comprar ou o emprego ruim que você tem para deslocar-se.   


O livro é marcado de ironias, amargo curto e grosso, mas é de uma leitura que leva a mente a pensamentos muito interessantes. É um livro curto com apenas 270 páginas. Já o filme homônimo ao livro dirigido por David Fincher, (diretor dos filmes O Quarto do Pânico, e O Curioso Caso de Benjamin Button), agrega muito bem o conteúdo apresentado no livro, porém numa proporção de ordens diferentes ao que acontecem no livro e com detalhes a menos – aquela tal coisa de livro em sua maioria das vezes ser melhor do que o filme, nesse caso os dois são muito bons.