Ray
Bradbury nos conta nesse livro um pouco de sua vida e sua obra. Confundindo, em
alguns momentos, o leitor dizendo A sendo C e não B. O livro é como um ensaio
sobre ser escritor com dicas de quando ele escreveu alguns de seus contos e
romances. Três palavras segundo ele e segundo a arte zen-budista:
A
primeira é TRABALHO, a segunda RELAXAMENTO, e por fim NÃO PENSE! Segundo o
autor, não importa a ordem. O que importa é escrever, sendo o trabalho a
primeira tarefa. Desde que exerça esse trabalho com amor e por prazer.
Bradbury
também fala a respeito dos erros de muitos escritores desejarem dinheiro e fama
antes mesmo de ter produzido algo. No livro “Sobre a Escrita”, Stephen King
fala sobre a imitação de seus autores favoritos, Bradbury diz o mesmo e que a
imitação é necessária para a preparação do autor, porém há um limite entre a
imitação natural e a imitação excedente que impede o autor de se tornar
realmente criativo.
“Não devemos desprezar o trabalho nem
as quarenta e cinco das cinquenta e duas histórias em seu primeiro ano como
fracasso. O fracasso é desistir. Você está em meio a um processo dinâmico. Nada
fracassa, então; tudo continua. O trabalho foi feito. Se bom, você aprendeu com
ele; se ruim, você aprendeu ainda mais”. – PG 142.
Nenhum comentário:
Postar um comentário