Jake
Epping é um professor de inglês numa universidade, ele após receber uma carta
de um de seus alunos do supletivo fica muito comovido. Sem ter família para
convidar para assistir à sua formatura, Harry Dunning, convida Jake para o
evento. Após a celebração, os dois vão juntos para um pequeno food-truck chamado Gordoburguer de Al
templeton.
É
no pequeno restaurante de Al que tudo
começa. Uma toca que leva para o ano
de 1958, onde Jake tenta “construir” uma nova vida. Pouco antes de descer as escadas
que dão para uma nova época, Jake recebe uma pasta com documentos de uma nova
pessoa. Cartão de crédito, dinheiro, e outras coisas. A partir do momento em
que descesse ele deixaria de ser Jake Epping e se tornaria George Amberson.
George
Amberson vivera por 5 anos no passado. Até se encontrar “cara a cara” com o
atirador que queria assassinar o presidente John F. Kennedy. Lá Amberson fez amigos,
arranjou uma namorada, conquistou um carro, deu aulas, abriu portas para alunos
que desejavam fazer teatro, e muitas outras coisas.
“Assustar os outros é um serviço sujo
que alguém tem de fazer”
Há
muitas tragédias. Há tantas reviravoltas. E há, também, muitas coisas que nos
emocionam e nos provocam aquela agulhada na mente para pensarmos sobre algumas
coisas – atitudes, principalmente, ou como nossa vida é tão longa e tão curta.
Uma outra coisa interessante foi o King falar a respeito da teoria do efeito
borboleta – aquela coisa toda sobre o bater das asas de uma borboleta.
“[...] o passado é obstinado. Ele não
quer mudar”.
Em
muitas partes do livro Amberson fala a respeito disso, principalmente seu medo
de estar frente a frente com o tal assassino e quando for matar ele algo dar
errado e tudo mudar.
O
livro possui um design de capa muito atraente. A estória é envolvente e você se
sente como estivesse na mesma época do personagem. O livro possui 727 páginas,
um calhamaço, porém a leitura dele flui de uma maneira que nos prende até
chegarmos ao final dele e ainda ficarmos questionando algumas coisas. Há, pelo
início do livro, uma frase que pode caracterizar bem o que é a leitura de
Novembro de 63: “Podemos ser seduzidos
por uma boa história mesmo nos momentos menos oportunos”.
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