Loureiro começa nos
apresentando a história do velho navio Pass
of Ballaster de Tom McBride no ano de 1939, que está em alto mar e encontra
o grande navio Valkirie à
deriva. Onde três de seus tripulantes
entram num bote e vão em direção ao misterioso navio nazista. Durante a busca
por informações que explicasse as causas daquele navio à deriva no meio do nada,
os tripulantes vão caminhando até as entranhas do Valkirie quando O’Leary encontrou um bebê de poucos meses no chão
sozinho.
O livro me fez lembrar
o filme Poseidon de Wolfgang Petersen
e em alguns momentos até o filme Fenômenos
Paranormais 2 de John Poliquin, quando Manel Loureiro começa a falar que “aquela
coisa deslizava simultaneamente pelo chão e pelas paredes, mesmo que isso fosse
impossível.” Neste momento temos uma oportunidade de imaginar algo semelhante
ao Hulk preenchendo todos os espaços do navio Valkirie.
Pouco depois somos
apresentados à Kate Kilroy, que é jornalista no London New Herald. Kilroy perdeu o marido num acidente de carro e
ainda estava tentando se recuperar do baque quando a diretora do London New Herald lhe encarregou de
investigasse a vida de Isaac Feldman – um poderoso que estava gastando toda sua
grana num navio, o Valkirie.
Ao longo do livro somos
apresentados há alguns fatos interessantes e curiosos, como vozes femininas
pelo navio, o vislumbre entre passado e presente, a “coisa negra” citada anteriormente,
sexo com fantasma, enfim, uma gama de situações que somadas ao todo do livro
nos prendem até o fim quando há o desfecho do que aconteceu e que ali estava
acontecendo.
“Primeiro viu umas
longas pernas bem torneadas. Depois, uma calcinha e uma camiseta manchada de
sangue que cobria um torso. E, por último, cabelos louros colados em volta do
rosto cheio de hematomas da sérvia, que olhava para a porta com expressão
confusa.”
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